O presidente Jair Bolsonaro sobrevoou na manhã deste sábado (26) área atingida pelo rompimento de uma barragem da Vale em Brumadinho, em Minas Gerais, ocorrido na sexta. Ele estava acompanhado do governador do estado, Romeu Zema.
Os ministros Fernando Azevedo e Silva, da Defesa, e Ricardo Salles, do Meio Ambiente, estavam na aeronave.
A expectativa é que, após o sobrevoo, o presidente anuncie medidas relacionadas à tragédia, que deixou 9 mortos e mais de 300 desaparecidos. Ao blog da Andréia Sadi, Salles afirmou que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais (Ibama) informou que vai multar a Vale em R$ 250 milhões.
Após o rompimento da barragem em Brumadinho, o governo federal anunciou a criação de gabinetes de crise para monitorar a situação na região e definir as medidas a serem adotadas.
A aeronave que levou a comitiva presidencial a Minas partiu da base aérea de Brasília por volta das 8h30 e chegou ao aeroporto de Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte, às 9h30.
Presidente Jair Bolsonaro sobrevoa área atingida por rompimento de barragem em MG — Foto: Divulgação/Presidência da República
Bolsonaro e o ministro Fernando Azevedo e Silva durante sobrevoo da área atingida por rompimento da barragem em Brumadinho — Foto: Dviulgação/Presidência da República
Bolsonaro pousa em Belo Horizonte e de lá segue para Brumadinho
Vista aérea mostra bombeiros trabalhando em lama após rompimento de barragem em Brumadinho — Foto: Douglas Magno/ AFP
Ainda na sexta, os ministros Ricardo Sales (Meio Ambiente) e Gustavo Canuto (Desenvolvimento Regional) viajaram para Minas Gerais. A prioridade de Canuto, segundo Bolsonaro, será "o socorro e assistência à população afetada".
O Ministério da Defesa também se envolveu na resposta do governo à tragédia. A pasta determinou que a 4ª Região Militar coordene das ações das Forças Armadas em apoio à Defesa Civil de Minas Gerais.
O governo disponibilizou três helicópteros de médio porte, equipados e com integrantes da Marinha, Exército e Aeronáutica para atuar em operações de transporte, busca e resgate. Os militares permanecerão à disposição das operações na região atingida.
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