Divulgação Inter
A 'Cidade do Inter' pode ter uma influência chinesa. Para acelerar o projeto de construção de seu novo centro de treinamentos, na cidade de Guaíba, o Internacional enviou uma comitiva até a Ásia. O plano consiste em fechar parceria dupla: intercâmbio entre as categorias de base e investimento chinês nas obras.
Pedro Affatato, vice de finanças, e Emidio Ferreira, vice de patrimônio, são os representantes do Inter na China. Na bagagem, eles levaram os desenhos do anteprojeto, licenças ambientais e propostas de negócio para empresas de uma cidade chinesa. O retorno está previsto para o próximo domingo.
A empresa escolhida, de nome mantido em sigilo, investe em um clube local. E é aí que vem a segunda parte da parceria. Junto com a busca de recursos ou até expertise para erguer estruturas específicas, o Colorado quer criar um vínculo entre os times.
Com histórico excelente na formação de jogadores, o Internacional usa a oferta de intercâmbio entre as categorias de base como um plus na negociação. E de fato os acordos estão ocorrendo – um deles levou o meia-atacante Ronald (destaque do time sub-20) para Malásia. A prospecção de acordos no exterior também sustenta visibilidade ao trabalho de lapidação dos garotos, rendendo convites para gira na Europa em torneios e até participação em congressos sobre formação de atletas.
No final do ano passado, o Inter obteve uma área de 75 hectares na cidade de Guaíba, na região metropolitana de Porto Alegre. A cessão onerosa do terreno gerou empolgação e o projeto foi rapidamente denominado de 'Cidade do Inter'.
A ideia é erguer lá não só instalações para uso dos times de base e profissional, mas também bares, restaurantes e áreas de convivência para a torcida e população local. Existe até uma reserva no anteprojeto para uma etapa avançada, onde estejam faixas de terra destinadas a residências. Tudo pode sair do papel mais rápido se a viagem até a China render frutos.
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