Os parentes das vítimas eram unânimes em criticar o serviço.
— Levaram 12 horas para buscar o corpo, nós que o cobrimos, praticamente o velamos na rua — afirmou Cícera Pereira, de 56 anos, cujo genro, o operador de máquinas Jonas Santos Soares, de 33 anos, foi morto.
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Já Rosana Francisca reclamava que os restos mortais do sobrinho, Igor Oliveira, de 19 anos, foram enviados para o IML de São Paulo sem que ela sequer soubesse. Com os olhos vermelhos pelo choro e as mais de 24 horas sem descanso, ela disse:
— Acho um descaso o que estão fazendo, é porque é filho de pobre que tratam assim. Estamos esperando e não liberam — afirmava Rosana quando foi interrompida por um funcionário do IML que afirmou que a imprensa atrapalhava o serviço do órgão.
A Prefeitura da cidade custeará o enterro de todos os mortos, e a Polícia Civil vai colher depoimentos dos parentes. A despeito disso, a sensação dos que esperavam a liberação era de descrença na Justiça.
O GLOBO procurou o IML de Osasco, mas não conseguiu contato.
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