sábado, 15 de março de 2014

MOTORISTA E ASSESSOR DA PREFEITA IRACEMA VALE ESCAPAM ILESOS DE GRAVE ACIDENTE

MOTORISTA E ASSESSOR DA PREFEITA IRACEMA VALE ESCAPAM ILESOS DE GRAVE ACIDENTE
Acidente ocorreu essa manhã na BR-222, próximo ao município de Vargem Grande
Motorista e assessor estavam dentro de caminhonete que capotou diversas vezes antes de sair da pista

O motorista da prefeita de Urbano Santos, identificado como Aderson e o assessor de Iracema Vale, Allison Almeida, se envolveram num acidente de trânsito essa manhã, próximo ao município de Vargem Grande-MA.

Ambos retornavam de São Luís, quando nas proximidades do povoado leite se envolveram em grave acidente, causado por um motorista dum veículo Prisma, que fez uma ultrapassagem perigosa.

Os dois trafegavam numa caminhonete L-200, Mitsubishi, que capotou diversas vezes antes de sair da pista. O veículo teve perda total.

O acidente ocorreu por volta das 11:00h. Felizmente nenhum dos dois ficou gravemente ferido.

Allison sofreu leves escoriações pelo corpo, enquanto que Aderson fraturou uma clavícula. Apesar do susto ambos encontram-se já em casa, em repouso.

SORTE OU DESTINO?
A prefeita Iracema Vale, que estava em São Luís participando de programação do SEBRAE, onde conquistou o prêmio "Prefeito Empreendedor",(CLIQUE AQUI E VEJA AS FOTOS) era para está no veículo, retornando para Urbano Santos.

Minutos antes de sair em viagem uma reunião de última hora mudou os planos da mandatária, que permanece na capital.

quinta-feira, 13 de março de 2014

LEA TERÁ QUE PAGAR MULTA DE 50 MIL REAIS POR NÃO TER CUMPRIDO DECISÃO JUDICIAL DE RETIRAR CARTAZES COM LULA E DILMA
Colaborador UBS
A Justiça decidiu ontem, 12 de março, pela aplicação de multa no valor de 50 mil reais à Lea Cristina e sua vice por não terem cumprido a decisão de retirar cartazes onde as candidatas ladeavam os filados do PT Luís Inácio e Dilma Rouseff. Dra. Noeme Barros foi quem advogou a favor da denúncia em nome da coligação “Para Urbano Santos Continuar Mudando”.

A multa decorreu do uso indevido dos cartazes nas eleições de 2012, ocasião em que diante primeiras decisões da Justiça Eleitoral, a coligação “O Povo Vence” chegou a alegar ter destruído todo o material e que seus oponentes é que haviam conseguido alguns para formular denúncias infundadas.

Porém a continuidade do uso indevido foi atestada por diligências do próprio Cartório Eleitoral.

Por fim a coligação multada ainda tentou anular atos do processo visando invalidar a multa, argumentaram que nem as candidatas e nem o advogado que as representava haviam sido notificados das decisões.

Ocorre que neste mesmo processo em questão, vários atos processuais foram dados como ciente pela coligação através apenas do seu representante, a exemplo da determinação de retirada dos tais cartazes.

Assim se pôde perceber a invalidade do argumento de desconhecimento ou de falta de notificação. “Constitui-se afronta à boa-fé processual”, entendeu a Juíza Eleitoral, baseada no Código de Processo Civil.

Ambas não poderão candidatar-se a cargos eletivos sem antes quitar a multa eleitoral.

Por: Iranilton Araújo Avelar
Sociólogo e Estudante de Direito/Uespi

3G ruim faz operadoras serem processadas

3G ruim faz operadoras serem processadas

 
 


 
  • 3G
  • Brasil
  • operadoras

 

A Proteste abriu ações coletivas contra as quatro maiores operadoras de telefonia do Brasil alegando que nenhuma delas cumpre o que promete quando vende planos com internet 3G.
A entidade quer que Claro, Oi, Tim e Vivo ofereçam uma conexão com qualidade sob pena de “pesadas multas”. Também foi pedida uma indenização por danos morais coletivos a todos os consumidores que foram lesados pelas falhas dos serviços – o pagamento teria a forma de um desconto presente nas contas pelo período de um ano.
De acordo com a Proteste, mais de 43 mil consumidores relataram problemas com o sinal através da campanha “Em Busca do 3G Perdido”, lançada no ano passado. Esses dados foram complementados com os resultados de uma pesquisa feita em 12 Estados, quando se constatou que apenas quem mora em capitais e regiões metropolitanas tem acesso a um sinal regular de internet.
A medição mensal feita pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) também dá fôlego aos processos. Todas as operadoras apresentam problemas desde setembro. Em dezembro, a campeã negativa foi a Tim, seguida pela Oi, a Vivo e a Claro.

quarta-feira, 12 de março de 2014

Soldados dos EUA devem ganhar 'Google Glass' militar




Os militares norte-americanos ganharão óculos inteligentes ao estilo Google Glass, mas cuja tecnologia vai muito além à que é encontrada no produto da gigante de buscas.
De acordo com o Mashable, as Forças Armadas do país terão um dispositivo capaz de medir distâncias, exibir planta de construções em três dimensões, transmitir vídeos a partir de um drone, entre outras coisas.
Com os óculos, um soldado poderia estudar dados como posições inimigas, localização dos companheiros, mapas da cidade, vídeos sobre o que eles podem encontrar pela frente etc.
Não há uma data definida para o começo dos testes com esse tipo de recurso, mas segundo Paul Wright, um dos chefes da BAE Systems – que oferece tecnologia para complementar os óculos -, primeiro um grupo seleto deve fazer uso da novidade. Caso dê certo, qualquer soldado poderia usar os óculos.

Homicídio: homem é morto a bala durante festa em Mata Roma.

Homicídio: homem é morto a bala durante festa em Mata Roma.
Um homem identificado apenas por Nonato foi assassinado a balas durante a festa de 52 anos de Mata Roma que ocorria na rodoviária da cidade.

Segundo informações por volta das 03:00 horas da manhã desta quarta feira (12) um homem identificado por Nonato morador do povoado Pachequinho, foi assassinado com quatro tiros em pleno Show da banda Thiaguinho e Mala Mansa.

A festa acontecia na rodoviária da cidade, quando um homem desconhecido disparou vários tiros na direção do sujeito, quatro projeteis chegaram a atingir Nonato que morreu a caminho do Hospital, o autor dos disparos tentou fuga, mas foi pego pela Policia Militar que fazia a segurança do evento. outra vítima dos disparos foi a Tátila funcionária da Secretaria de Saúde que foi atingida na perna, a mesma foi encaminhada para Chapadinha e passa bem.

Segundo informações Nonato já é um velho conhecido da polícia na região o mesmo é o principal suspeito de ter assassinado um jovem em uma festa no povoado Bebedouro 10 km de Mata Roma, em Setembro de 2013.

Veja matéria da época publicada aqui no Blog.

 

terça-feira, 11 de março de 2014

Sete mistérios do avião desaparecido na Ásia

Internacional
 

Sete mistérios do avião desaparecido na Ásia

Manobra de retorno, passaporte falso e passageiro que não embarcou ampliam enigma
 
Do R7
As buscas pelo Boeing 777-200 da Malaysia Airlines, que desapareceu durante viagem entre Kuala Lumpur e Pequim, entram no quarto dia. Aos poucos, as autoridades descobrem novos detalhes sobre o voo MH-370. Mas as novidades, em vez de lançarem luz sobre a situação, parecem ampliar o mistério que envolve o sumiço da aeronave que levava 239 pessoas.
Confira abaixo sete questões que têm deixado os investigadores em saia-justa:
1 - Por que o avião aparentemente deu meia-volta após perder contato?
À 1h30 de sábado, a tripulação perdeu contato com a torre de controle. O corte de sinal foi repentino, sem nenhuma emissão de pedido de socorro. Militares malaios afirmam que radares indicaram que o avião fez uma meia-volta, como se tentasse voltar para Kuala Lumpur, a cidade de partida, antes de desaparecer. O motivo da manobra é ignorado.
2 - Quem são os passageiros que entraram na aeronave com passaportes roubados?
Dois passageiros que estavam a bordo entraram no avião com passaportes roubados. Os documentos eram de um italiano e de um austríaco. As autoridades malaias afirmam que os passageiros desconhecidos não pareciam asiáticos. Um deles tinha feições semelhantes as do jogador de futebol italiano Mario Balotelli. Ambos fariam conexão em Pequim e partiriam para a Europa. Nenhum deles possuía passagem de volta.
3 - Onde está o empresário iraniano que comprou os bilhetes dos passageiros que viajavam com passaporte roubado?
O bilhete dos misteriosos passageiros foi comprado pelo empresário iraniano Kazen Ali. Ele era dono de um restaurante na cidade malaia de Pattaya e costumava comprar pacotes em uma agência de turismo local. Antes do voo, ele ligou de um telefone do Irã, solicitando passagens para duas pessoas. Mais tarde, outro homem, também iraniano, passou na agência e pagou as viagens em dinheiro vivo.
4 - Por que cinco pessoas fizeram check-in e não embarcaram?
Cinco passageiros não se apresentaram no portão de embarque após passarem pela revista pessoal. Eles teriam feito check-in separadamente. Antes de o avião decolar, as bagagens desses passageiros foram retiradas e passaram pelo scanner, segundo o departamento de aviação civil da Malásia. Nada de anormal foi encontrado. O mistério cresce pelo fato de, até o momento, nenhuma dessas pessoas ter procurado, como geralmente ocorre, órgãos de imprensa para contar como conseguiram "escapar" do sumiço.
5 - Há uma rede de contrabando de passaportes na Malásia?
A Interpol afirma que os dois passaportes roubados estavam em seu banco de dados. Houve conivência de alguma autoridade malaia para tornar viável o embarque de uma pessoa com passaporte roubado em um voo internacional? Esses mesmos passaportes foram usados outras vezes para cruzar fronteiras? As autoridades abriram investigação para saber se o fato está ligado a uma rede criminosa.
6 - A busca está sendo feita na região correta?
As equipes de resgate estão a procura da aeronave no Mar do Sul da China, última localização conhecida do Boeing. Nenhum destroço encontrado na região, porém, eram do avião. Uma mancha de óleo que levantou suspeitas inicialmente também foi descartada, por se tratar do vazamento de um navio cargueiro. Quanto mais o tempo passa, mais as correntes marítimas tornam a suposta posição da aeronave incerta.
7 - É possível um piloto experiente, de uma companhia com pequeno histórico de acidentes, envolver-se em um desastre no meio da rota?
O capitão Zaharie Shah, 53 anos, atua na Malaysia Airlines desde 1981. Ele tem mais de 18 mil horas de voo. É raro um grande avião comercial ter problema no meio do trajeto – a maior parte dos acidentes acontece na decolagem e no pouso. Há, claro, o caso do voo 447 da Air France, que fazia a rota Rio-Paris e caiu no Oceano Atlântico em 2009 – o corpo do avião só foi encontrado dois anos depois. No caso da Air France, porém, o tempo na região estava instável. Já o Boeing da Malaysia Airlines viajava com tempo estável.
  
 
 

segunda-feira, 10 de março de 2014

Receitas caseiras de pastas de dentes sustentáveis

Receitas caseiras de pastas de dentes sustentáveis

Saiba como e porque produzir a sua própria pasta de dentes

pasta


Você abre os olhos de manhã, desliga o despertador, se espreguiça, levanta da cama e… escova os dentes. Segundo estudo publicado pelo professor Bruce J. Paster, da Universidade de Massachusets, e sua equipe, há mais de 700 espécies de micro-organismos na cavidade bucal, que se espalham pelas gengivas, dentes, língua e palato. Portanto, cuidar da saúde bucal não deve ser uma atitude orientada exclusivamente por uma preocupação estética mas, sobretudo, de saúde.
Apesar do Brasil apresentar o maior programa público de saúde bucal do mundo, o Programa Brasil Sorridente, a Associação Brasileira de Odontologia (ABO) constata que menos de 22% da população brasileira adulta e menos de 8% da população idosa possui gengivas saudáveis. E a situação das nossas crianças também requer cuidados: cerca de 60% delas apresentam algum tipo de cárie.
Por isso, escovar os dentes, a língua e a cavidade bucal regularmente, além de fazer uso do fio dental, são medidas fundamentais no trabalho de remoção ou desorganização da placa bacteriana que contribuem para uma boa higiene bucal, mas não únicas. Uma outra importante preocupação deve ser levada em consideração: a composição da pasta de dentes que você usa. Algumas substâncias que se fazem presentes nas pastas de dentes convencionais (como o flúor, o lauril éter sulfato de sódio e o temido triclosan) podem causar danos a sua saúde e ao meio ambiente.
Levando em consideração esse contexto, trouxemos algumas receitas fáceis para que você faça a sua própria pasta de dentes:
Receita à base de pó de juá
O pó de juá é um produto que ainda não é muito conhecido no mercado brasileiro, mas pode ser adquirido a preços acessíveis. Extraído do juazeiro, ele possui propriedades que combatem as cáries, a placa bacteriana, o mau hálito, além de clarear os dentes. Veja como se prepara essa receita:
2 colheres de sopa de raspa de juá
2 colheres de sopa de menta desidratada
2 colheres de sopa de sementes de linhaça
3 cravos da índia
1 pitada de canela em pó
1 xícara de água filtrada.
Modo de preparo:
Junte a linhaça, os cravos e a água ao fogo baixo e cozinhe em uma panela por cinco minutos. Depois, coloque o juá e a canela e misture bem até obter uma mistura de consistência pastosa. Essa receita deve ser armazenada em uma geladeira.
Receita à base de argila branca
Muitas pessoas podem achar estranho o uso da argila branca na escovação dos dentes. Mas essa receita é bem prática e eficiente. No entanto, é importante que, ao reunir os ingredientes, você atente para uma questão: quando for comprar o pó de argila branca compre aquele cujo rótulo expressa que ele pode ser ingerido. Existem várias opções nas lojas, por isso fique esperto.
3 colheres de sopa de argila branca
2 gotas de óleo de hortelã-pimenta
1 pitada de sal marinho
1 colher de chá de sálvia ou tomilho
1 copo de água
Modo de preparo:
Primeiro, faça uma infusão fervente com a água e a sálvia ou o tomilho. Depois de filtrar, adicione duas colheres dessa infusão, que deve ficar com a aparência de um chá, em um copo limpo. Nesse copo, coloque duas gotas de óleo de hortelã-pimenta e uma pitada de sal marinho. Depois, adicione 3 colheres de sopa de pó de argila branca e mexa até que fique uniforme. Por fim, guarde a receita em um recipiente de vidro e armazene na geladeira.
Receita à base de aloe vera
A aloe vera, também chamada de babosa, é muito usada na cicatrização de queimaduras. O seu uso na escovação dos dentes é muito recomendado principalmente para as pessoas que sofrem de gengivite. A razão para isso são as suas propriedades cicatrizantes que não agridem o delicado tecido das gengivas além de serem eficazes na limpeza dos dentes. Essa receita é bem fácil de fazer e só são necessários dois ingredientes:
2 colheres de sopa de gel de aloe vera
1-2 gotas de óleo essencial de hortelã-pimenta
Modo de preparo:
Junte todos os ingredientes em um recipiente limpo e mexa por alguns minutos. Depois, é só mergulhar a sua escova de dentes nessa mistura e escovar normalmente. O gel de aloe vera pode ser encontrado em muitas farmácias homeopáticas e outras lojas especializadas.
Receita à base de óleo de coco
O coco faz parte de muitas receitas culinárias. O que você pode não ter imaginado é que ele pode ser utilizado também, na forma de óleo, em uma receita de pasta de dentes. Juntamente com ele, será necessário um outro ingrediente que talvez você não conheça: a argila bentonítica em pó. A argila bentonítica também pode ser encontrada em lojas especializadas e também em alguns sites de confiança na internet. Ela atua no fortalecimento dos dentes e na remoção da placa bacteriana.
4 colheres de sopa de óleo de coco
4 colheres de sopa de argila bentonítica
2-3 colheres de sopa de água filtrada
1/2 colher de chá de sal marinho
1-15 gotas de óleo essencial de hortelã-pimenta
Coloque o óleo de coco, a água filtrada, o sal marinho e óleo essencial em um recipiente e mexa bem. Depois, adicione a argila até que a mistura adquira consistência. Por fim, guarde em um pote e esterelizado.
Cuidado com as receitas a base de água oxigenada
Há receitas disponíveis na internet que são à base de água oxigenada. É importante que você tome muito cuidado com elas, porque não há um consenso entre os especialistas sobre os efeitos nocivos que essa substância provoca na mucosa bucal. Por essa razão, é melhor optar pelas receitas que não levam água oxigenada em sua composição.
Mas por que fazer o seu próprio creme dental?
Nas prateleiras dos supermercados e farmácias, podemos encontrar uma grande variedade de pastas de dentes, todas elas devidamente embaladas em seus tubos e caixinhas de papelão. No entanto, essas embalagens representam um problema ambiental muito relevante no que concerne tanto à sua fabricação quanto ao seu descarte. A reciclagem é certamente uma solução para o descarte delas, mas fabricar a sua própria pasta de dentes e guardá-la em um recipiente irá contribuir para a minimização dos danos ao meio ambiente resultantes da fabricação de tais embalagens.
Além desse, muitos outros benefícios podem ser obtidos por meio das pastas de dentes caseiras. Muitas pastas de dentes disponíveis no mercado contêm sódio-lauril-sulfato, uma substância detergente que pode provocar aftas em usuários que possuem a mucosa bucal muito sensível. Há, inclusive, casos de pessoas que desenvolvem processos alérgicos aos componentes das pastas de dentes convencionais, apresentando, além de aftas, sangramentos, vermelhidão e coceira nas gengivas.
Um estudo intitulado "Citotoxidade e Abrasividade de Alguns Dentifrícios" e desenvolvido na Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo, constatou que há pastas de dentes que são mais tóxicas que outras, devido ao uso cada vez mais frequente de determinados ingredientes. Um exemplo claro disso são os cremes dentais clareadores que possuem grandes quantidades de compostos abrasivos altamente agressivos. Esses abrasivos altamente agressivos são substâncias como o carbonato de magnésio, o carbonato de cálcio, o gel de sílica desidratado, o óxido de alumínio hidratado e os sais fosfato e eles podem danificar o esmalte dos dentes. Ainda se sabe pouco sobre os reais efeitos de tais componentes e tudo indica que algumas pessoas podem apresentar maior sensibilidade a eles.
Outra razão que justifica a produção caseira de pastas de dentes diz respeito diretamente aos testes em animais. Em São Paulo já foi sancionada a lei que proíbe testes em animais nas indústrias do setor de cosméticos, de perfumes e de higiene pessoal. No entanto, em outras cidades essa medida ainda não foi implantada. Por isso, praticar o consumo consciente e evitar o uso de produtos que podem ter sido testados em animais é uma atitude muito importante.
Por fim, sabe-se que é um direito do consumidor ter o devido acesso às informações referentes ao produto que ele adquiriu. Segundo o Procon (Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor) todos os rótulos devem informar com clareza a quantidade, o peso, a composição, as características, a qualidade, o preço e todos os possíveis riscos que o produto apresenta. Infelizmente, isso nem sempre acontece e o consumidor acaba adquirindo um produto sem saber exatamente o que ele contém. Em pesquisa desenvolvida pelo Idec (Instituto Brasileiro de Defesa ao Consumidor), que avaliou dezoito amostras de cremes dentais e cinco de enxaguatórios bucais direcionados ao público infanto-juvenil, foi constatado que os rótulos apresentavam a falta e a divergência de informações. Outro fato preocupante também foi constatado: algumas marcas não alertavam devidamente sobre os reais riscos do uso inadequado dos produtos. Portanto, uma alternativa para garantir, na medida do possível, o controle sobre aquilo que você está consumindo sem depender de rótulos mal formulados é fabricar você mesmo os produtos que fazem parte do seu cotidiano.
Veja mais:

Fantástico mostra situação precária de escolas públicas em Alagoas, em Pernambuco e no Maranhão

Fantástico mostra situação precária de escolas públicas em Alagoas, em Pernambuco e no Maranhão

São escolas sem água potável, sem banheiro e até sem sala de aula.
O que não falta é a força de vontade de alunos, professores e pais.

 

Um retrato do abandono do ensino público no Brasil. São escolas sem água potável, sem banheiro e até sem sala de aula.
Durante dois meses, os repórteres Eduardo Faustini e Luiz Cláudio Azevedo percorreram escolas públicas dos estados que tiveram as médias mais baixas no Programa de Avaliação Internacional de Estudantes (Pisa).
“O percurso deles é em torno de 20, 30 quilômetros. Muitos acordam duas, três horas da manhã, para pegar um caminhão, para que esse caminhão leve até a rodovia, para da rodovia vir de um transporte fornecido pela prefeitura do município: o ônibus escolar”, conta um morador de Joaquim Gomes, em Alagoas.
“A rua é assim desse jeito. Os meninos, a gente atravessa eles no braço, porque não quer ver eles molhado. Caderno, eles não dão”, conta uma moradora de Jaboatão dos Guararapes, em Pernambuco.
“Essa água não é ideal para ser tomada e, principalmente dar ela para as crianças. Isso aí tem um germe total. Eu trabalho aqui, mas dela eu também não bebo”, revela um homem.
“Tem aluno que até cai da carteira, principalmente os menores, da educação infantil”, diz uma moradora de Codó, no Maranhão.
“Quando temos a necessidade de irmos para o banheiro, nós vamos para o mato. Os alunos e a professora”, afirma uma mulher.
O que a reportagem mostra são escolas em que falta tudo, escolas que nem de longe lembram uma escola. O que não falta é a força de vontade de alunos, professores e pais que sofrem com as péssimas condições de ensino. Sofrem e ficam indignados.
“Ei, quatro anos sem receber farda, aqui, ó”, conta uma mãe. “Sem receber farda, sem ninguém dar atenção para gente”, afirma uma outra mãe. “As crianças da gente são desprezada aqui dentro”, reclama.
O Fantástico mostra a situação da entrada de uma escola municipal, em Jaboatão dos Guararapes, em Pernambuco.
“Quando chove, a água invade, e chegam molhados, tudo sujo. Aí a situação. Aí não tem. Um bebedor bom não tem. Papel higiênico não tem”, afirma a mãe de aluno Maria Betânia dos Santos.
Revoltada, ela diz que as professoras pedem aos pais até material de limpeza: “Elas pedem à gente uma vassoura, pedem detergente. É o que for para botar aqui. Para ajudar aqui. E tem vez que as pobrezinhas passam quase um mês sem receber. Aí como é isso?”.
Isso é a realidade de escolas públicas em Alagoas, em Pernambuco e no Maranhão.
Na mais recente pesquisa brasileira do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), esses estados estão entre os que tiveram as notas médias mais baixas. Os repórteres do Fantástico passaram dois meses registrando as condições de escolas nesses estados.
Fantástico: Que horas você sai de casa?
Williana Soares (aluna): Quatro horas.
Everton Guedes Cavalcante (aluno): A hora que eu saio de casa, o máximo é 4h10, mas me acordo 3h50.
Só tem um jeito para o Everton e para a Williana irem à escola: de caminhão.
“Tem uma base de uns 55 alunos que nós vai (sic) nesse caminhão. Só que tem a dificuldade da estrada”, explica o motorista José Fernandes de Melo.
É uma estrada de terra. Depois dessa viagem, em Joaquim Gomes, em Alagoas, é que eles pegam o ônibus escolar da prefeitura. Mas e quando chove?
“Com dia de sol, nós consegue (sic). Quando choveu, não consegue chegar aqui”, conta o motorista.
O jeito então é ir... “Andando. Fora a ladeira que tem para subir”, conta Williana.
Ou então... “É ficar em casa mesmo, sem poder ir para a escola”, admite Everton.
Já em Lagoa Grande, em Pernambuco, quem não tem caminhão vai de charrete. Seu Francisco diz que a filha, a Rosileide, se queixa quando a escola não pode funcionar.
Em Codó, no Maranhão, o André e o primo dele, o Eduardo, são vaqueiros de manhã. De tarde, caminham 35 minutos até a escola.
Por lá, falta quase tudo. Não falta carinho. “Vocês são guardado no lado esquerdo do meu coração. Então, sejam bem-vindos mais este ano que nós temos aqui para trabalhar, para melhorar, para ver os nossos acertos”, anuncia a professora.
Em Jaboatão dos Guararapes, Pernambuco, se chegar a uma escola assim não é fácil, entrar também pode ser bem difícil, como foi visto no início da reportagem.
Na frente de outro colégio da mesma cidade, a situação é pior ainda: o esgoto está aberto. E ainda uma terceira escola enfrenta o mesmo problema, no mesmo município.
“Está há seis anos assim. Agora, é o que a gente diz para as mães: nós como funcionários vamos entrar. Nós somos funcionários, precisamos preservar a escola aberta para o aluno”, diz a secretária escolar Maria Vieira de Araújo.
Fantástico: Como que a senhora chegou hoje para dar aula? Qual foi a situação que a senhora encontrou na sala de aula?
Auriele Galvão (professora): A escola toda estava alagada. Não é goteira, é chuva mesmo. Eu afasto todas as cadeiras, boto todo mundo pro canto, e coloca baldes aqui. A água desce todinha pela parede. Inclusive eu já perdi trabalhos que a gente realiza trabalhos com os alunos, coloca nas paredes em exposição, mas aí desce tudo, molha tudo.
Você pode pensar que é uma cidade muito longe dos grandes centros, mas não é: Jaboatão dos Guararapes fica a cerca de seis quilômetros do metro quadrado mais caro de Recife, na praia de Boa Viagem.
Finalmente, a aula começa, inclusive na escola indígena Pajé Miguel Selestino da Silva, em Palmeira dos Índios, em Alagoas. O que falta é a própria sala de aula.
Fantástico: Há quantos anos o senhor dá aula nessa situação aqui?
Jecinaldo Xucuru Cariri (professor): Há mais de dois anos que eu venho ministrando aula debaixo da mangueira. É bastante complicado, até porque de repente vem uma chuva, então tem que todo mundo correr e abandonar a aula.
Em uma galpão, funciona outra sala. É uma situação de improviso, porque a sede original da escola não tem mais condições de uso e está interditada. No galpão, os alunos ficam espremidos. Além do desconforto, tem o perigo.
A escola municipal em Codó, no Maranhão, se chama Divina Providência e espera providências há muito tempo.
Fantástico: Há quanto tempo essa escola está assim? Do jeito que está assim hoje.
Deusdet Oliveira Matos (comerciante): Está com mais de 15 anos.
O Deusdet é um comerciante que construiu a escola há 50 anos e, do jeito que pode, continua tomando conta dela.
Deusdet Oliveira Matos: Quando está gotejando, eu vou, tiro a goteira. Agora, esse ano eu ia fazer essa parede de tijolo, mas ainda não fiz.
Fantástico: O que leva o senhor a cuidar dessa escola?
Deusdet Oliveira Matos: O espírito de humanidade, para poder auxiliar os filhos dos moradores a não se criarem analfabeto.
“A situação, como vocês estão vendo, desde o ano passado que a gente está desse jeito. A falta de cadeira, sentam e não tem o braço da cadeira. Eles estão com dificuldade para escrever. E eu estou utilizando a minha mesa, para que eles fiquem mais à vontade. O que eu posso fazer eu estou fazendo”, diz Juciara de Souza, professora em Petrolina, Pernambuco.
Em uma das cadeiras é possível ver parafuso para fora.
“Eu gostaria que tivesse cadeiras boas e que não fossem quebradas”, afirma uma aluna.
“Já teve caso de criança perder aula, porque não tinha cadeira”, conta a mãe de aluno Edineide Helena da Costa.
“O piso da escola não é adequado para o tipo de carteira, porque as carteiras, como é você pode ver, é um cano. Então, elas afundam no chão. E aí tem aluno que até cai. Aí chora, devido ao chão batido, que aqui não sabe se aqui é uma subida, ou ali é uma descida. É um desnível total. Porque aqui era uma casa de moradia. Era uma pessoa que morava aqui. Aí montou essa escola aqui para eles”, conta Rosa Maria Pereira Cunha, professora em Codó, no Maranhão.
As escolas visitadas pelo repórter Eduardo Faustini ficam em regiões bem quentes. Nas salas, todo mundo se queixa do calor. “É quente. No calor não tem quem suporte”, reclama a aluna Mayara Nunes de Alencar, em Petrolina, Pernambuco.
“Tem um ventilador, mas na outra sala. Um ventilador não é suficiente para os aluno. É muito aluno”, diz a zeladora Josiane Barbosa da Silva, de Lagoa Grande, Pernambuco.
Em outras escolas, um, dois ou um monte de ventiladores, nada resolveria, porque elas não têm energia elétrica.
Rosa Maria Pereira Cunha (professora em Codó, no Maranhão): Quando chove, fica escuro.
Fantástico: Não tem luz.
Rosa Maria Pereira Cunha: Tem não. Não tem luz.
Como beber água nessas condições? E como fazer a merenda?
“Para beber água, a gente pega água com a dona da terra. Pega uma garrafa de água e trago para cá, porque também está faltando filtro”, conta a professora Eliete de Araújo Lobes.
“Eu trabalho aqui, mas dela eu também não bebo, porque a gente vê a situação da água. Isso aí tem um germe total. Até lá em cima tem um pisador de cavalo e um pisador de boi. Tem uns bois que ficam aí atrás que bebem dessa água aí em cima da barragem”, José Dionísio Justino, professor em Joaquim Gomes, em Alagoas.
Celso Selestino (agente de saneamento em Palmeira dos Índios, em Alagoas): Não tem tratamento. Do jeito que ela passa aqui, ela abastece a cidade e não tem tratamento nenhum.
Fantástico: Agora tem algum sistema de filtro para proteger essa água?
Celso Selestino: Não. O filtro que tem aqui só isso aqui, não tem filtro nenhum. O pessoal é que coa a água ali e dá para as criança beber.
“A fossa é dentro da cozinha, e o suspiro é dentro da cozinha. Aonde a merenda já chega pronta e a gente tem que servir a merenda neste setor”, revela um funcionário de Jaboatão dos Guararapes, Pernambuco.
“Geralmente a merenda só aparece de maio a junho. Geralmente é nesse período que a merenda aparece”, diz uma funcionária de uma escola na cidade de Codó, no Maranhão.
“Custa a chegar. E quando vem, a gente se junta lá com a vizinha aqui, que me ajuda demais, e aí a gente faz a merenda para essas criança. E, quando não, eles comem fruta da estação. Desse jeito”, conta a professora Maria do Amparo dos Anjos.
Professora de Lagoa Grande, em Pernambuco: Às vezes não tem aula porque não tem a merenda.
Fantástico: Difícil, não é?
Professora: É complicado.
Fantástico: Como é que você se sente, assim, cuidando dessas crianças nessa situação?
Professora: Assim, eu me sinto... pequena, né? Que seus alunos não tá crescendo. Você sente como se tivesse diminuindo, não tá aumentando.
E aí, se o aluno tem o que comer e faz sua refeição, é hora de escovar os dentes. Mas em que banheiro?
“A água que a gente tem para botar nas descargas. Ontem, quem fez a limpeza fomos nós, os professores. Ó, aqui não tem a torneira”, denuncia a professora Marilucia Gomes de Sá, professora em Petrolina, Pernambuco.
“O ano passado eles estudaram sem banheiro, não tinha banheiro”, conta Francisco da Silva, pai de um aluno em Lagoa Grande, Pernambuco.
Josiane Barbosa (zeladora em Lagoa Grande, Pernambuco): Ó, tem esse banheiro aqui. Não tem luz, todo esculhambado. Tão fazendo um ali fora, mas começaram e não terminaram ainda.
Fantástico: A descarga funciona?
Josiane Barbosa: Não.
Fantástico: Como é que faz o aluno quando precisa ir ao banheiro?
Funcionária: Os meninos vão para detrás da escola, e as meninas, do outro lado, assim como a professora também. Que nós não temos banheiro.
Fantástico: A senhora usa o mato quando...
Funcionária: Também.
Fim das aulas, hora de voltar para casa. Lama, viagem longa e perigosa, em mais um dia do ano letivo.
Essas escolas passam por inúmeras dificuldades. Para muitos professores, a situação é mais difícil ainda, porque eles têm que dar aulas para várias turmas ao mesmo tempo. É o chamado ensino multisseriado, bastante comum no Brasil.
Fantástico: Enquanto a senhora está dando aula para uma turma, a outra aguarda, é assim que é feito?
Professora: É. Sempre eu começo pela educação infantil, já tá aprendendo a coordenação motora. Eu passo primeiro. Aí vou para o outro que já está lá no quarto, quinto ano.
Algumas das escolas mostradas na reportagem oferecem aos alunos menos do que o mínimo do mínimo. Uma escola com infraestrutura elementar tem que ter água, banheiro, esgoto, energia elétrica e cozinha. Quase metade das escolas brasileiras é assim.
São 87 mil ou 44,5% do total de escolas no país, segundo estudo feito por pesquisadores da Universidade de Brasília e da Federal de Santa Catarina.
“Escolas com estrutura precária em geral são escolas municipais e muitas dessas escolas são rurais. Se nós pegarmos escolas que atendem alunos com um nível socioeconômico equivalente, as que têm melhor estrutura tendem a oferecer melhor resultado”, diz José Joaquim Soares Neto, pesquisador da UnB.
A escola com a infraestrutura adequada tem sala dos professores, biblioteca, laboratório de informática, quadra esportiva e parque infantil. Conta também com acesso à internet e máquina de cópias.
E a escola com infraestrutura avançada tem tudo isso e ainda laboratório de ciências e instalações para estudantes com necessidades especiais.
Das 195 mil escolas brasileiras, pouco mais de mil são avançadas. Isso representa 0.6% do total. “Em geral, essas escolas estão em regiões como Sul e Sudeste”, completa o pesquisador.
Diante disso tudo, o que é que leva todos esses brasileiros, alunos, professores e também os pais, a seguir em frente?
O professor Elias Ferreira da Silva passou por algumas dessas situações que você acabou de ver, chegou à universidade e hoje dá aula na Escola São José, em Alagoas, aquela dos alunos que precisam do caminhão para ir à aula.
“É justamente essa vontade que eles têm de um futuro melhor que fazem ele ter essa força de sair 30 quilômetros, 20 quilômetros, 15 quilômetros, para chegar até a escola”, destaca Elias Ferreira da Silva.
“Ano passado, quando cheguei aqui, estava tudo caído, aí eu me sentei e, sinceramente, eu chorei”, revela uma professora.
“Eu queria que ela fosse grande, que tivesse vários professores, apesar que eu gosto de todos os meus professores, eles me ensinam muito bem”, comenta uma aluna.
“Eu sempre digo isso, que eu acho que a gente que trabalha na Zona Rural, nós somos realmente heroínas”, afirma uma mulher.
“Apesar desses lugares mais longínquos possível, vocês são o futuro dessa nação, construindo a sua própria história, ajudando a erguer mais esse país tão grande”, afirma uma professora.
A Prefeitura de Codó, no Maranhão, diz em nota que vem melhorando a infraestrutura das escolas rurais. Afirma que, nos últimos cinco anos, foram construídas e equipadas 150 novas salas de aula. E que está prevista a construção de mais 28 escolas nos próximos 2 anos.
Veja o que os outros órgãos públicos têm a dizer:
A prefeitura de Jaboatão dos Guararapes informou na sexta-feira (7) que o trabalho de recuperação está em andamento.
“Já recuperamos 51 escolas e temos um cronograma de execução até o final do ano. As três escolas visitadas, desde a produção das imagens até o presente o momento, já resolvemos mais de 90% do que vocês filmaram”, afirma secretário de Educação de Guararapes, Francisco Amorim.
A Secretaria de Educação de Joaquim Gomes, em Alagoas, informa que tem projetos junto ao Ministério da Educação para obter recursos federais para recuperar escolas rurais e também urbanas. Novas cadeiras já estão sendo compradas e reparos estão sendo feitos nas escolas.
O secretário de Educação de Lagoa Grande, em Pernambuco, diz que o município está trabalhando na recuperação das escolas em regime de urgência.
“Encontramos o município totalmente sucateado. Fizemos um levantamento emergencial onde a gente poderia intervir de imediato”, afirma o secretário de Educação de Lagoa Grande, Daniel Torre.
A Secretaria de Educação de Alagoas afirma que a ordem de serviço para recuperação da Escola Estadual Pajé Miguel Selestino já foi assinada. Serão instalados um laboratório de informática e uma biblioteca.
As cadeiras da escola Joaquim Francisco da Costa, em Petrolina, Pernambuco, foram substituídas cinco dias depois de o Fantástico visitar a escola.
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