quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

inovação Garoto de 13 anos cria impressora para braile com lego

Garoto de 13 anos cria impressora para braile com lego

Jovem empreendedor inventou impressora para de baixo custo com peças de Lego, e o Intel Edison, microcomputador do tamanho de um cartão de memória



Divulgação/Intel
Não há idade para empreender e fundar uma empresa no Vale do Silício. O jovem empreendedor Shubham Banerjee, de apenas 13 anos, é um exemplo de que isso é possível.

Ele inventou a Braigo, uma impressora para braile de baixo custo feita com peças de Lego, e o Intel Edison, um microcomputador do tamanho de um cartão de memória. A startup recebeu financiamento da Intel Capital para patentear e comercializar o produto que ele desenvolveu durante as férias de verão do ano passado.

O garoto esteve presente na oitava edição da Campus Party, que acontece no São Paulo Expo, antigo Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo, entre os dias 3 e 8 de fevereiro. A #CPBR8 celebra o 150º aniversário do livro Da Terra à Lua, de Julio Verne.

Curioso sobre como as pessoas cegas liam, ele perguntou para o seu pai e obteve a seguinte resposta: "Google it (Dê um Google, em tradução literal)". Com a busca, Banerjee descobriu que uma impressora de braile era muito cara e resolveu se empenhar para ajudar a resolver esse problema.

Durante a palestra na Campus Party, Banerjee mostrou um vídeo e anunciou uma nova tecnologia que a Braigo Labs desenvolveu. A tecnologia permite que 160 páginas de texto se transformem em braile em apenas 30 segundos. Veja o vídeo em que ele explica o processo:


O jovem empreendedor deseja continuar estudando e se formar em engenharia. Veja algumas recomendações do garoto:

1. CONSTRUA ALGO QUE POSSA AJUDAR PESSOAS
Para Banerjee, não é preciso criar um negócio de 1 milhão de dólares para ser um empreendedor de sucesso. "Faça algo que vá beneficiar as pessoas", recomenda.

2. NÃO DESISTA
O medo para empreender não deve ser um inibidor para quem tem uma ideia de negócio e deseja fundar a própria startup. "Não desista, mesmo que você falhe 100 vezes", afirma Banerjee.

3. ASSUMA QUE VOCÊ NÃO SABE DE TUDO

Ter muito conhecimento sobre determinado assunto não significa que você sabe tudo. Por isso, o adolescente afirma que é importante fazer perguntas e pedir ajuda sempre que for necessário. "Você não conseguirá fazer tudo sozinho e precisará de ajuda. Você precisa da colaboração de pessoas e de escutar o seu coração", ensina.

4. BUSQUE O SUPORTE DA SUA FAMÍLIA

Banerjee conta que sempre contou com o apoio dos pais e que isso é essencial para qualquer empreendedor. A principal lição que aprendeu com os pais é de que ele nunca deveria desistir de suas ideias.

Brasil lança primeiro satélite de pequeno porte totalmente desenvolvido no País

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O equipamento partiu da ISS, pesa menos de 1 kg e estudará bolhas de plasma na ionosfera

fONTE: http://www.istoe.com.br

Cesar Soto
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O programa espacial brasileiro deu nesta quinta-feira 5 mais um passo, ao lançar o primeiro satélite de pequeno porte com tecnologia 100% desenvolvida no país. O cubesat AESP-14, um cubo com lados medindo apenas dez centímetros, foi lançado ao espaço a partir da Estação Espacial Internacional quando esta orbitava o continente africano e foi desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).

O aparelho, que pesa menos de um quilo, estudará bolhas de plasma na ionosfera e validará subsistemas desenvolvidos por alunos de graduação e pós-graduação do ITA. O AESP-14 chegou na Estação Espacial no último dia 5, a bordo da nave privada Dragon, da empresa americana SpaceX.

A Agência Espacial Brasileira (AEB) financiou o desenvolvimento do satélite com R$ 250 mil e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) dedicou outros R$ 150 mil a bolsas para pesquisas.
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Plantas podem ser “reprogramadas” para aguentar seca

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Fote:http://planetasustentavel.abril.com.br

José Eduardo Mendonça - 05/02/2015 às 15:30
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Problema custa bilhões em prejuízos por ano para agricultores
Algumas regiões do mundo enfrentam secas implacáveis. Alimentos e outras plantas têm de se virar em condições adversas, como a falta de água e o aumento de temperaturas (2014 foi o ano mais quente registrado). O encolhimento na produção custa bilhões de dólares por ano.
A seca é um importante fator de estresse ambiental que afeta o crescimento e o desenvolvimento das plantas. Quando elas se encontram nessa situação, produzem naturalmente o ácido abscísico (ABA), um hormônio do estresse que inibe o crescimento e reduz o consumo de água.
Plantas podem ser borrifadas com ABA, mas sua produção é muito cara, ele é rapidamente desativado dentro de suas células e sensível à luz, não tendo tido, portanto, muita utilização na agricultura. Muitos grupos de pesquisa trabalham no desenvolvimento de ABA sintético para imitar a tolerância moderada à seca, mas uma vez descobertas esta substância passará por um longo e custoso processo de desenvolvimento.
No entanto, o agroquímico mandipropamida já é amplamente usado para controlar a secagem tardia de frutas e vegetais. Pode-se proteger colheitas ameaçadas fazendo com que elas respondam à substância como se ela fosse ABA, e assim sobreviverem à seca? A resposta é sim, de acordo com uma equipe liderada por Sean Cutler, da Universidade da Califórnia-Riverside, em estudo publicado na Nature.
Nos experimentos descritos no estudo, os pesquisadores deixaram a mandipropamida como é e alteraram os receptores de proteína que normalmente se combinam com o ABA, para que em vez disso eles se ligassem à substância. Para conseguir o que desejavam, inseriram um novo código genético nas plantas para que elas produzissem um receptor de proteína com forma ligeiramente diferentes.
Os pesquisadores colocaram o novo código em dois tipos de plantas – tomates e Arabidopsis, espécie à qual pertencem couve e mostarda. Em ambos os casos, as plantas fecharam seus estômatos (estruturas constituídas por um conjunto de células localizadas especialmente na epiderme inferior das folhas, com a função de estabelecer comunicação do meio interno com a atmosfera, constituindo-se em um canal para a troca de gases e a transpiração do vegetal). Em ambos os casos, responderam ao serem borrifadas com a mandipropamida. Mesmo depois de 12 dias sem água, as plantas alteradas foram capazes de se recuperar, o que não aconteceu com aquelas não alteradas, informa o Los Angeles Times.
Foto: maare6/Freeimages/Creative Commons